Friday, February 25, 2005

Ao Speedy

À criatura mais adorável e meiga do mundo...
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Fim das Férias...

Hoje é o meu último dia de férias… Ainda é estranho mas já me estou a habituar a ter um novo horário, a ter apresentações no mês de Março.
O primeiro semestre acabou por acabar… Passei a tudo… não deixei nada para trás… média de 13, baixinha… E fico feliz por me despedir de maus professores…
Após um mês de férias é difícil de acreditar que vou voltar a ter trabalhos e que já não vai ser muito fácil ver filmes. Fico triste por perder na turma uma amiga minha. Separou-se do grupo unido do 1º semestre pelas mãos más de alguém.
Infelizmente não consegui realizar todos os meus sonhos de férias… Todos aqueles pequenos desejos que aparecem a meio das aulas nas alturas em que estás mais ocupada. Consegui experimentar o chocolate quente que cobiçava naqueles cartazes da rua! Mas ainda não aluguei nenhum filme para ver sozinha em casa embrulhada em cobertores e cappuccinos… mas essa tarde, ou manha, ainda à de vir!
Já vi o meu novo horário e contradizendo o gosto das minhas irmãs não gosto dele. Tenho 3 manhas livres que já as considero perdidas por não saber ter criatividade genuína com sono e por estar a caminha, conforto extremo, ao lado…
E a segunda aproxima-se e não sei que novos colegas me esperam… que professores… que trabalhos…
Seja o que Deus quiser…

Monday, February 07, 2005

M.T.I.

Já acabei o meu primeiro semestre. Acredito que tenha passado a todas menos a uma: Metodologia e Técnica da Investigação. Mas é injusto!
É que eu estudei para o exame. Estudei tudo o que precisava. Mas estava tão estafada do exame que tinha feito no dia anterior e do trabalho que tinha entregue e de toda a semana anterior que nada do que eu estudei entrou na cabeça. Ou seja: fiz um exame miserável e nem sem se tenho nota para ir ao exame de oral. Há justiça neste mundo?

Tuesday, February 01, 2005

Tortura

Tirar dentro do peito a Emoção,
A lúcida Verdade, o Sentimento!
– E ser, depois de vir do coração,
Um punhado de cinza esparso ao vento!...

Sonhar um verso de alto pensamento,
E puro como um ritmo de oração!
– E ser, depois de vir do coração,
O pó, o nada, o sonho dum momento...

São assim ocos, rudes, os meus versos:
Rimas perdidas, vendavais dispersos,
Com que eu iludo os outros, com que minto!

Quem me dera encontrar o verso puro,
O verso altivo e forte, estranho e duro,
Que dissesse, a chorar, isto que sinto!!

Florbela Espanca